domingo, 14 de novembro de 2010

APECOZ.


INVESTIMENTOS

Plantei versos, plantei rosas,
Plantei formosas vitórias.
Plantei com glórias famosas,
Plantei grandiosas memórias.

Plantei vários sentimentos,
Plantei momentos de amantes,
Plantei gigantes eventos,
Plantei ventos elegantes.

Plantei visitas floridas,
Plantei vidas com bondades,
Plantei beldades queridas.

Plantei sinceras vontades,
Plantei verdades vividas,
Só colhi felicidades.

(AUTOR: RAMIRO VIEIRA NETO).

DECEPÇÃO

HOJE VI O DIA PASSAR,
PASSEI O DIA TODO,
TENTANDO DISFARÇAR,
A IMENSA VONTADE DE CHORAR!
SERÁ QUE ALGUÉM PODERIA ME DIZER!
O QUE EU TENHO Q FAZER?
PARA ARRANCAR DO MEU PEITO,
ESSA VONTADE DE MORRER.
EU QUERIA VER O DIA AMANHECER,
COM VOCÊ AO MEU LADO,
PARA ME AQUECER.
MAS COMO QUERER NAÕ É PODER.
EU CONTINUO A SOFRER.
CAÍ EM UMA ILUSAÕ,
PROCUREI NUMA CANÇÃO,
ALGO QUE PUDESSE DESCREVER,
A MINHA DECEPÇÃO.
TENTEI ME ESCONDER,
PARA NAÕ TE ENCONTRAR.
TENTEI TE ESQUECER,
PARA NAÕ TE AMAR.
MAS TUDO FOI EM VÃO.
OS SONHOS SÃO COMO FADAS,
BELAS E MÁGICAS.
E AS DECEPÇÕES SÃO COMO DRAGÕES,
QUE GOSPEM FOGO, EM NOSSOS CORAÇÕES.
DECEPÇÃO:
PENSO QUE O AMOR SURGE NAÕ SEI DE ONDE.
CRESCE NAÕ SEI POR QUÊ.
E, MACHUGA SEM QUERER!
(Poeta : Andrieli da Rosa ).


Simples Sentido de Amar

A dor que sinto

Do jeito que sinto

Do sonho que tenho

Me enche de vontade de tentar



O amor que sinto

E só eu sei como sinto

Do sonho que tenho

De poder te amar



Amo mas não posso dizer

Te quero, mas não posso ter.

(Sean Lucas Biavati)

domingo, 7 de novembro de 2010

Jovens Talentos.


VELHA MANGUEIRA

VELHA MANGUEIRA DE MINHA INFÂNCIA

DOS MEUS TEMPOS DE CRIANÇA,

DEBRUÇADO NA MESA DE SARANTI,

POR UM MOMENTO, ME VEM MEMÓRIAS DOS TEMPOS DE GURI.

DO PORTAÕ QUEBRADO, QUE EU ME EMBALAVA ESCONDIDO DO PAI,

ESPANTAVA OS CAVALOS, SO PARA VER OS ESTÁLOS DA SUITERA DE COURO CRU.

GASTA PELO TEMPO, DE TANTA LIDA CAMPEIRA

TRAZ LEMBRANÇAS DO MEU CAVALO CHIRÚ.

ERA AQUI NA VELHA MANGUEIRA,

QUE O COURO QUEIMAVA, NO CHISPAR DAS LABAREDAS

MARCADOS A FERRO QUENTE,

O LOMBO CHEIRAVA AS MARCAS DO DONO.

E A DOR! A DOR O POBRE BICHO TAMBEM SENTE!

TANTOS GARROTES FORAM CASTRADOS,

EU CORRIA BUSCAR VACINA E ÓLEO QUEIMADO,

SEUS BAGOS DECEPADOS NUM PEALO SEM DÓ,

AO OLHAR DO MENINO SENTADO,

NA MANGUEIRA DE TÁBUAS SEM NÓ.

PARA CURAR CICATRIZ E BICHEIRA.

NO TRONCO ERAM AMARRADOS,

AO LADO, TINHA VACAS PARINDO,

AUMENTANDO A CRIAÇÃO,

JUNTO AO PEÃO PARTEIRO SORRINDO.

NAS MANHAS DE SOMBRA FRESCA,

NAS TARDES DE CALOR, SEMPRE ABERTA.

A VACA SOLTA NO PASTO, É LIVRE NO RINCAÕ

SUA VOLTA ERA SEMPRE CERTA,

PASSA O DIA NA INVERNADA, E VEM DORMIR NA TUA PROTEÇÃO.

TUDO PARA MIM ERA FELICIDADE,

FELICIDADE HOJE! A DOR DESTA SAUDADE!

RESTA A TÚ, VELHA MANGUEIRA,

ASSISTIR A TUDO,

ATÉ SEU PRÓPRIO FIM.

(POETA ROBERTO BONADIMAN)

terça-feira, 2 de novembro de 2010


RODA DE CHIMARRÃO

Seguro a cuia do mate como fosse um cálice bento
É sagrado esse momento em que sevo o chimarrão
Silencio meditação completa esse ritual
Que repito sempre igual no meu culto a tradição

Fogo água e erva pura cuia bomba e nada mais
Elementos essenciais pra se mate ar a preceito
No mais e o gosto e o jeito de fazer de cada um
Tão singelo tão comum tão gostoso e tão perfeito

A chaleira quando chia tem melodia de um hino
O vapor tão leve e fino paira no ar como um incenso
O patrão celeste eu penso escuta esta reza xucra
Quando a alma me busca contemplando o verde intenso

Cravando a bomba na erva meio inclinada de pé
E a raiz da minha fé que planto bem La no fundo
Pra que os tirõens desse mundo não abalem a minha crença
E me de a recompensa de um viver longo e fecundo

Sorver o primeiro gole há quanto mistério encerra
E seiva verde da terra envade os caminhos meus
É o sangue quente de deus que ao meu sangue se mistura
Deixando minha alma pura como alma dos anjos seus

Por isso a hora do mate solito ou com parceria
Mais de um prazer que vicia pra mim é hora de prece
Meu peito velho se aquece essa comunhão bendita
Horas minha alma levita horas deus mesmo aqui desse

Se sirvo mate pra amada ou mesmo para um amigo
Conservo sempre comigo a idéia de comunhão
Se deus criou o chimarrão decerto não se incomoda
De fazer parte da roda e ouvir minha oração

Guarda patrão meu pago te pede com reverencia
Proteja minha querência meu pingo Cuzco aprenda
Que nunca me falte renda pro meu churrasco no, mas
Pra dar estudo pros pias e pagar a conta da venda

Que nunca me falte fé na santa virgem Maria
Que me protege me guia com o seu manto de paz
Que eu nunca deixe pra trás um parceiro que tropeça
Que cada dia agradeça a vida que tu me das

Ronca cuia me avisando findo a hora do mate
Digo um amem no arremate agradeço a parceria
No começo ou no fim do dia com deus mate ando eu converso
Ele é o patrão do universo não tem melhor companhia
(Poeta Ailton Vargas )

Poesias e Prosas.




FILHOS DA ROÇA

Levanta cedo e já vai fazendo a lida.
Esta é a vida que leva o agricultor.
Vai trabalhando tratando da criação.
Esta é a nossa profissão, ali nos somos doutor.
A nossa gente que vive da agricultura.
A vida é dura mais muito gratificante.
Porque dali através de nossas mãos.
Que sai a alimentação para nosso semelhante.
É ali na roça levando uma vida boa.
Com pessoas que vivem ao nosso lado.
Na agricultura damos boa formação.
Dali sai cidadão para servir o nosso estado.
Filho da roça conhece realidade.
Dificuldade que o agricultor enfrenta.
E quando sai para cuidar da própria vida.
Mesmo que seja sofrido ele é forte e agüenta.
Agricultura precisou preservar.
Quem fica lá é um povo de coragem.
Vão enfrentando as intempéries do tempo.
As chuvaradas e os ventos e as duras estiagens.
Mais tem um lado que precisamos dizer.
Nosso viver é diferente da cidade.
Quando nos vamos La servir a nossa mesa.
Ali nos temos certeza que o produto é de qualidade.
Nossos governos de estado e nação.
A produção terá que incentivar.
Porque o mundo já esta se preocupando.
Nas rádios estão falando que o alimento vai faltar.
E se faltar o alimento para a vida.
Pela comida o povo vai fazer guerra
Por isso eu digo a nossa agricultura.
Lá sempre terá fartura não saia da sua terra.
Por isso eu digo a nossa agricultura.
Lá sempre terão fartura não deixe a sua terra.
Por isso eu digo a nossa agricultura.
Lá sempre terão fartura cuide bem da nossa mãe terra.

(Poeta Ailton Vargas)

MINHA MOTIVADORA NA PLATÉIA.

Olho para plateia e lembro que nem sempre Estive aqui, fazendo o que agora eu faço. Uma vez não estava aqui e nem sentia falta de est...