sexta-feira, 11 de março de 2011

Poeta NOELI CALLAI BRANCO

JURAS E MENTIRAS

A CHUVA QUE CAI E DESLIZA
PELOS VIDROS DA JANELA,
TÃO FRIA COMO AS LÁGRIMAS
QUE CAEM DOS MEUS OLHOS,
PARECEM COM DOIS PEQUENINOS RIOS
QUE CORREM PARALELOS, E SE JUNTAM,
COMO UMA CASCATA.
FRIOS COMO PUNHAIS DE GELO,
RASGANDO MINHA ALMA.
A SOLIDÃO É UMA FERA,
ALIMENTA-SE DA MINHA DOR,
SEM FORÇAS PARA LUTAR COM ELA.
SONHOS QUE CAEM COMO CASTELOS DE AREIA,
LEVADOS PELAS ONDAS DO MAR.
A ESPERANÇA CAIU EM PEDAÇOS,
COMO UM ANTIGO LENÇO AMASSADO,
PELO TEMPO AMARELADO.
COMO UMA FOLHA SECA
SIGO LEVADA PELO VENTO,
LEVANDO COMIGO A DOR
QUE DILACERA MEU PEITO.
ONDE ESTÃO SUAS MÃOS
QUE SEGURAM AS MINHAS?
OUÇO SUA VÓZ FAZENDO JURAS
MINHA ALMA FICARÁ PARA SEMPRE
PRESA A SUA...
NÃO TE SINTO, NEM ME SEGURAS,
SUAS PROMESSAS, TUDO MENTIRA...

AUTORA:
NOELI CALLAI BRANCO.

3 comentários:

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