quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
MURMÚRIOS OBSCUROS
MURMÚRIOS OBSCUROS
Há que dizer que sorte não tem
Resolver um problema inquieto
Respaldos nos atos e muito além
Falando a verdade, um papo curto e reto!
Um aviso a dar
Um caminho a seguir
Um mero recordar
Uma ideia a sugerir
Com uma escolha derradeira e cruel
Um passado mal e delicado
Se um apelo fizeres ao céu
Quem sabe de um anjo venha um recado
Se hás de voltar a sorrir
Com um grito de esperança e ardor
Um susto maldito deve servir
Para um coração fechado, cheio de rancor
Não digas que estas perdido
Se não teres um auxilio amigo
Como se tivesse sido roubado
Em um mundo cheio de perigo
Volver a crer que não hás sucesso
Em artimanhas meticulosas e robustas
Cheias de murmúrios e acalentos
Saber que sua vida não suportas
Tantos prantos e lamentos.
Eu grito choro, urro de raiva
Luto, agarro, corro de horror
Mas brigo surro, morro por um grande amor
A final, de que adiantas uma alma serena
Se sua existência lhe esconde um segredo
Que palpita, a saber,
No sereno de um haver?
Encontro então por fim
Um ato de ultimato e fervor
Se matares um corpo pobre e pecador
Assim saberás se lhe foi poupado de tanta dor
Autor: Anilso Edemar da Silva
Pseudo: @Any_DivBoy
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