sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

DUELO


Apreciar da janela a canção da chuva,
Construindo perfeita melodia,
E pressentir tua presença...
Ouvir acordes de violinos
No sopro do vento chegando à varanda,
É deixar-me embalar em teus braços...
O verso terá que bastar-se por si só
Camuflado em metáforas...
A eternidade bastará pelos momentos palpáveis
...nas lembranças presas no silêncio,
Eu,ré reincidente,
Condenada a amar-te eternamente.
Na prisão do silêncio,amarga demora
Na canção do teu sorriso solitário
No calafrio que passeia por vestígios deixados
Na memória viva desfeita de destino,
Vagando perdida num tempo que ja se foi
Aprisionada em corpos despidos de véus terrenos...

(Poeta Denize Maria Ceccato Bee,Linha União-Pinheiro Preto SC.Poema extraido da Coletãnea O PODER DA PALAVRA ESCRITA,2011)

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